sexta-feira, 4 de julho de 2008















À ESPERA
lisieux

Pela janela, do meu quarto, solitária
eu fico olhando para a rua, a esperar
reconstruindo aquela história imaginária
em que você voltava agora, pra ficar.

Mas pela rua passam carros, motos, gente,
porém você não aparece lá na esquina
e dos meus olhos brota um rio, de repente...
será, meu Deus, que ficar só é a minha sina?

Mas eu insisto em esperar, inconformada,
na esperança de que um dia, assim, “do nada”
você retorne, pra aplacar a minha dor...

Um dia destes você vem pela calçada....
e vamos juntos caminhar na mesma estrada,
iluminados pela luz do nosso amor.

BH – 09.06.08

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