FORMATO DA LÁGRIMA
lisieux
Quando não nasce o meu poema,
aprisionado
nas entranhas do meu ser,
fica calado
e impedido de mostrar
o sentimento...
Quando não correm os meus dedos
no teclado
e nem desliza a caneta
no papel,
não se liberta a minha voz
dentro do peito
para gritar ao mundo inteiro
a dor do amor...
O coração fica abatido
e, sem compasso,
não mais consegue bombear
da vida a seiva.
O corpo lasso desfalece
e dos meus olhos
descem dois rios caudalosos
pela na face.
Gravam caminhos de tristeza
no formato
da poesia que no peito
ficou presa.
BH – 07.08.07
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Postado por lisieux às 23:23
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário