segunda-feira, 7 de abril de 2008

SOLETRANDO

lisieux

Aprendo a soletrar de madrugada
e vou compondo rimas desgarradas
alinhavando versos sem sentido...

No fim, parece colcha de retalhos
o poema que me brota lá de dentro
um festival de frases soltas,
como o vento
que sopra assoviando entre os galhos...

Também aprendo a solfejar canções...
a transformar minhas desilusões
em versos que aliviam meu tormento

que encobrem o meu triste pensamento
e que me ajudam a enganar
o tempo...

BH - 06.07.07

Nenhum comentário: