lisieux
Não, não é por timidez
que eu não te telefono.
É que o amargo do abandono
entranhou-se em mim, de vez.
É por isso que preciso
andar pela tua rua,
passear, à luz da lua,
espiar o teu sorriso;
Ver janelas, edifícios,
rolar pelos precipícios
à procura de esquecer...
Mas não consigo, não quero!
Porque no fundo, ainda espero
ser amada pra valer.
E de ti, que me esqueceste,
eu guardo cada detalhe:
cada ruga, cada entalhe
do teu rosto, teu olhar...
E não me canso um segundo
de lembrar nosso passado
de desejo, de pecado.
Não me canso,
de esperar...
BH - 03.05.07
Inspirado em "Clandestino", de líria porto.
quinta-feira, 27 de março de 2008
POR CIMA DO MURO
Postado por lisieux às 00:13
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