segunda-feira, 14 de janeiro de 2008











OU... CALA-TE PARA SEMPRE
lisieux

Cala-te!
Não digas mais
os mesmo (des)assuntos,
não faças mais
as mesmas asperezas,
não me machuques
(in) delicadezas.

Cala-te!
Pra que dizer
com os olhos de cristal,
o desamor,
o desafeto,
prenúncios do final?

Cala-te!
Pra que falar
com o descair dos braços
e os mesmos gestos
de indiferença,
que o nosso caso
adquire traços
de doença?

Cala-te!

Melhor não mais te ouvir
mesmo ferida...
Que ter que me mentir
por toda a vida...

BH - 14.07.05

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